domingo, 13 de dezembro de 2009

História da MARVEL COMICS

MARVEL COMICS





Fundação 1939, por Martin Goodman, como Timely Comics.
Sede 417 5th Avenue, New York City, New York.
Pessoa(s) chave Joe Quesada, Editor-Chefe, Dan Buckley, C.O.O.
 Website www.marvel.com


          Marvel Comics, apelidada de House of Ideas (Casa de Idéias), é uma editora estadunidense de Banda Desenhada/história em quadrinhos (como chamadas em Portugal e no Brasil, respectivamente) pertencente a Marvel Entertainment. Com sede em 387 Park Avenue South, em Nova Iorque, é uma das mais importantes editoras do gênero no mundo, tendo criado a maioria dos mais importantes e populares super-heróis, anti-heróis e vilões do mundo das histórias em quadrinhos. Entre as suas revistas mais famosas encontram-se o Quarteto Fantástico, Homem-Aranha, O Incrível Hulk, Capitão América, O Justiceiro, Os Vingadores, Demolidor, Thor, Homem de Ferro, Surfista Prateado os X-Men, Blade:O Caçador de Vampiros, Motoqueiro Fantasma entre muitos outros títulos populares principalmente entre jovens e adultos. Desde a década de 1960 é uma das maiores empresas norte-americanas do ramo, ao lado da DC Comics (sua principal rival) e da Image Comics. Tem, atualmente, um catálogo de mais de 4.700 personagens.
No dia 31 de agosto de 2009 foi comprada pela Walt Disney Company pelo valor de 4 Bilhões de dólares.


História
 
          A Marvel Comics foi fundada nos anos 30, do século XX, por Martin Goodman, como Timely Comics. A sua primeira publicação ocorreu em 1939, com o primeiro número da revista Marvel Comics, onde se deram as primeiras aparições do super-herói Tocha Humana e do anti-herói Namor, o Príncipe Submarino. Nos anos 40 a Timely tornou-se conhecida por publicar o herói patriota Capitão América.
          Nos anos 50, a Marvel atravessou tempos difíceis, da mesma maneira que as outras editoras. Durante está década publicou principalmente histórias com monstros, em geral com toques de ficção científica. Neste período, a empresa ficou conhecida como Atlas Comics e Timely/Atlas.
          No final dos anos 50 e início dos 60, o sucesso da DC Comics ao reviver o gênero de super-heróis nas histórias em quadrinhos (principalmente com a Liga da Justiça) fez com que a Marvel seguisse o mesmo caminho. Os principais expoentes desta época foram os seus empregados Stan Lee (edição e argumento) e Jack Kirby (arte), responsáveis pela criação do Quarteto Fantástico. A revista foi um enorme sucesso o que levou a Marvel a publicar outros títulos de super-heróis, entre os quais se destacou o gibi do personagem Homem-Aranha, criado por Stan Lee e Steve Ditko.
          As histórias da Marvel distinguiam-se das demais pelo universo em que se desenvolviam ter características mais próximas da realidade, sendo mais humanizado e verossímil. Os argumentos exploravam a caracterização dos personagens. No caso do Homem-Aranha, ele era um jovem herói com alguma falta de auto-estima e muitos problemas mundanos, semelhantes ao de muitos adolescentes. Este novo olhar acabou por incentivar uma revolução nas histórias em quadrinhos (banda desenhada) norte-americanas com o passar do tempo. Até mesmo a concorrente DC Comics adotou algumas inovações realizadas pela Marvel em suas histórias. Stan Lee ganhou prestígio e foi durante alguns anos o diretor da empresa.
          No início dos anos 70, uma série de novos directores trabalharam para a empresa em mais uma época não favorável para esta indústria. No entanto, no final dessa década, a Marvel estava novamente de boa saúde, graças a novas estratégias de marketing na distribuição e à renovação do título dos X-Men, arquitetado principalmente por Chris Claremont e John Byrne.
          Nos anos 80, Jim Shooter era o diretor. Apesar da sua personalidade controversa, conseguiu eliminar alguns dos males da empresa - como a não publicação das revistas no prazo devido - e promover um renascimento criativo na Marvel, fazendo com que seus gibis tornassem-se ainda mais vendidos .
          Em 1981, a Marvel comprou os estúdios de animação DePatie-Freleng Enterprises do famoso animador do desenho da A Pantera Cor-de-Rosa, Friz Freleng. A empresa foi rebatizada de Marvel Productions Ltd. e produziu séries de desenhos animados bastante conhecidas, como G.I. Joe, Transformers e Muppet Babies.
          Em 1988, a Marvel foi comprada pelo investidor/empresário Ronald Perelman, que colocou a empresa na Bolsa de Nova Iorque e promoveu o aumento do número de títulos publicados. Entretanto, a empresa vendeu o seu catálogo de animação à Saban Entertainment e fechou permanentemente o estúdio de animação, optando por contratar terceiros para produzir seus projetos de animação.
          A Marvel ganhou bastante dinheiro no início dos anos 90 devido ao boom das histórias em quadrinhos (banda desenhada) nos EUA, mas no meio da década enfrentou graves problemas financeiros, com acusações de que Perelman havia tirado todo o dinheiro da empresa em proveito próprio. Como consequência, a Marvel anunciou que o seu distribuidor exclusivo passaria a ser o Heroes World, que fez com que toda a indústria de distribuição de revistas de histórias em quadrinhos (banda desenhada) sofresse um grande abalo. A perda potencial da maior empresa da indústria, originou o encerramento das atividades da maioria dos distribuidores. No momento, existe apenas uma grande distribuidora de histórias em quadrinhos (banda desenhada) nos EUA: a Diamond Distribution. Muitos peritos julgam que esse fato causou um imenso dano à indústria das histórias em quadrinhos (banda desenhada).
          No auge da crise,o investidor Carl Icahn tentou obter o controlo da Marvel, mas após arrastadas batalhas jurídicas, o controle da empresa foi entregue em 1997 à Isaac Perlmutter, proprietário da Toy Biz, uma das empresas do grupo. Com o seu sócio Avi Arad e os seus nomeados (e controversos) editor Bill Jemas e diretor Joe Quesada, Perlmutter reergueu a Marvel. Além da revitalização das revistas da empresa, alguns dos seus personagens foram licenciados para se tornarem filmes de sucesso, principalmente X-Men, X-Men Origins: Wolverine, Homem-Aranha, Quarteto Fantástico, Hulk, Homem de Ferro e Blade.
          A Marvel mantém-se a principal editora norte-americana de histórias em quadrinhos (banda desenhada), mesmo numa altura em que a indústria é apenas uma fração do que foi décadas atrás. Há pelo menos três décadas, a principal concorrente, DC Comics, está abaixo da Marvel em vendas. Stan Lee já não está oficialmente ligado à empresa, mas permanece sendo o nome mais conhecido e importante na indústria e ocasionalmente demonstra o seu carinho pelos personagens, em edições especiais ou declarações públicas.
          Em 2001, a Marvel Comics retirou-se da Comics Code Authority e estabeleceu o seu próprio sistema de classificação para as suas revistas. Criou também novas linhas editoriais, incluindo uma destinada a adolescentes mais velhos (Marvel Knights) e outra a adultos: a (MAX). Outro fator marcante na história da Marvel no início do novo milênio foi sua parceria com Hollywood, que resultou em várias adaptações de sucesso, iniciadas com o filme do Homem-Aranha, em 2002.
          Em 2006, a Marvel lançou uma Mega-Saga intitulada Guerra Civil, onde a comunidade heróica viu-se dividida, devido a uma Lei de Registro de Super-Humanos. Essa saga discutiu, de maneira profunda, vários fatores políticos e éticos, aumentando ainda mais a verossimilhança do Universo Marvel com o universo real. Nestes mesmo ano a empresa criou sua própria enciclopédia wiki em seu website.
          Em 2007 a empresa inovou novamente, anunciando a Marvel Digital Comics Unlimited, um arquivo digital de cerca de 2.500 edições de histórias em quadrinhos antigas, disponíveis para leitura após o pagamento de uma pequena taxa mensal ou anual.
          Em 2009, a Walt Disney Corporation comprou a Marvel Entertainment por 4 bilhões de dólares em dinheiro e ações.


Editores-chefe da Marvel Comics

           O editor-chefe supervisiona as decisões criativas de maior escala dentro da companhia. O cargo evoluiu lentamente. Nos primeiros anos, a empresa teve um único editor a supervisionar a linha inteira. Com o crescimento da companhia, tornou-se cada vez mais comum para os títulos ser inspecionado em separado. O conceito de "escritor-editor" evoluiu com Stan Lee, que escrevia e geria mais de uma linha de produção. Porém, enquanto Lee deteve grande poder dentro da empresa durante sua gestão, quando o editor Martin Goodman promoveu as mudanças na estrutura de sua empresa e os quadrinhos tornaram-se um divisão relativamente pequena, seus sucessores tiveram participações de escalas variáveis dentro da gestão corporativa.
          A década de 70 foi marcada por uma grande quantidade de editores-chefe. Com grande rotatividade de nomes, parece que alguns foram nomeados como mera extensão de suas funções editoriais. Somente quando Jim Shooter assumiu em 1978, o cargo foi claramente definido.
          Em 1994, a Marvel aboliu o cargo, substituindo Tom DeFalco por um grupo de 5 editores, que receberam cada um o título de editor-chefe, tendo outros editores subordinados a si. Porém, no mesmo ano, o cargo foi restaurado, sendo entregue a Bob Harras. Em 2000, Joe Quesada assumiu a posição.
 
Joe Simon (1939-1941)
Stan Lee (1941-1942)
Vincent Fago (atuou durante o Serviço Militar de Stan Lee) (1942-1945)
Stan Lee (1945-1972)
Roy Thomas (1972-1974)
Len Wein (1974-1975)
Marv Wolfman ("black-and-white magazines" 1974-1975, toda a linha 1975-1976)
Gerry Conway (1976)
Archie Goodwin (1976-1978)
Jim Shooter (1978-1987)
Tom DeFalco (1987-1994)

Período Sem Editor-Chefe Oficial (1994-1995)

Bob Harras (1995-2000)
Joe Quesada (2000-)



Principais Heróis da Marvel Comics

Homem Aranha
Wolverine
Hulk
Thor
Namor
Tempestade
Elektra
Mulher Invisível
Tocha Humana
Sr. Fantástico
Coisa
Lince Negra
Jean Grey
Vampira
Ciclope
Professor Xavier
Homem de Ferro
Capitão América
Fera
Feiticeira Escarlate
Demolidor
Justiceiro
Magneto
Mulher-Hulk
Gata Negra
Homem Aranha
Homem de Gelo
Emma Frost
Noturno
Colossus
Motoqueiro Fantasma
Blade
Doutor Estranho
Deadpool
Punho de Ferro
Luke Cage
Warbird
Máquina de Combate
Doutor Estranho
Capitão Marvel
Mestre do Kung-Fu
Hércules



Linhas editoriais da Marvel Comics
Atuais


Universo Marvel
Marvel Age
Ultimate Marvel
MAX
Icon
Marvel Press
MC2

Extintas

Epic Comics
Novo Universo
Tsunami
Universo Amálgama
Amalgam Comics
Curtis Magazines
Marvel 2099
Marvel Absurd
Marvel Age
Malibu Comics
Marvel Edge
Marvel Music
Marvel UK
Paramount Comics
Razorline
Star Comics
Panini Comics

Marvel nos países lusófonos
 
          Os personagens da Marvel Comics têm sido, ao longo dos anos, publicadas nas mais diferentes editoras brasileiras e portuguesas. Em Abril de 1940, Namor estreia em Gibi Mensal 142 da RGE (atual Editora Globo), (tornando errônea a comemoração de 40 anos da Marvel no Brasil, já que a mesma celebra 70 anos em 2009, contando os anos da Timely). A partir de 1967 foram lançados pelo Editora Ebal como estratégia de uma grande campanha publicitária da companhia Shell, que distribuía exemplares das revistas gratuitamente nos postos de gasolina. No filme brasileiro O Homem Nu (1968), produzido com parte do patrocinio obtido pela citada companhia, pode-se ver com destaque posters com os 5 super-heróis Marvel do desenho animado de 1966, colocados em uma vitrine: Capitão América, Hulk, Thor, Namor e Homem de Ferro. No Brasil, os gibis Marvel são publicados atualmente pela editora Panini, sendo seus personagens Wolverine, Homem-Aranha, Hulk, Demolidor, X-Men, O Justiceiro e Blade entre os mais populares.


Editoras Brasileiras

RGE, de 1940 a 1954;
Abril Jovem, de 1979 até 2001;
Ebal, de 1966 até 1973;
Bloch, de 1975 a 1978
Rio Gráfica, de 1979 a 1984;
GEP, em 1968
Mythos
Opera Graphica
Panini, de janeiro de 2002 até a presente data.



Editoras portuguesas

Abril/Controljornal
Agência Portuguesa de Revistas
Devir



Marvel em outras mídias

          Os personagens e histórias da Marvel Comics foram adaptados para muitas outras mídias. algumas dessas adaptações foram produzidas pela própria Marvel.


 Televisão


          Várias séries televisivas, tanto live-action como animadas, foram baseadas nos personagens da Marvel Comics, como Homem-Aranha e Quarteto Fantástico.
          É famosa no Brasil a série The Marvel Super Heroes, produzida pelo estúdio Grantray-Lawrence Animation, conhecida como desenhos desanimados.
          Em meados dos anos 90, foram produzidas várias séries animadas de diversos personagens Marvel, todos pertencentes ao mesmo Universo Animado Marvel.
          A última série em live-action foi Blade: The Series, transmitida em 2006.


Filmes
Lista de filmes da Marvel

          Muitos personagens Marvel foram adaptados para o cinema, principalmente a partir do final dos anos 90. O sucesso de franquias baseadas em Blade, os X-Men e o Homem-Aranha levaram a Marvel a transformar seu estúdio Marvel Films em uma produtora auto-suficiente (com distribuição da Paramount Pictures), com Homem de Ferro sendo a primeira produção independente.


Ano / Filme / Estúdio / Notas

1944 Captain America Republic Pictures Seriado; Marvel era conhecida Timely Comics
1986 Howard, o Super-Herói Universal Pictures
1989 O Justiceiro New World Pictures
1990 Capitão América 21st Century Film Corporation Lançado direto em vídeo
1994 The Fantastic Four New Horizons Nunca lançado
1998 Blade New Line Cinema / Marvel Studios
2000 X-Men - O Filme 20th Century Fox / Marvel Studios
2002 Blade II New Line Cinema / Marvel Studios
Homem-Aranha Columbia Pictures / Marvel Studios

2003 Demolidor - O Homem sem Medo 20th Century Fox / Marvel Studios
X-Men 2 20th Century Fox / Marvel Studios
Hulk Universal Pictures / Marvel Studios

2004 Justiceiro Lions Gate Entertainment / Marvel Studios Distribuído pela Columbia Pictures fora dos EUA
Homem-Aranha 2 Columbia Pictures / Marvel Studios
Blade: Trinity New Line Cinema / Marvel Studios

2005 Elektra 20th Century Fox / Marvel Studios
Homem-Coisa Lions Gate Entertainment
Quarteto Fantástico 20th Century Fox / Marvel Studios

2006 X-Men: O Confronto Final 20th Century Fox / Marvel Studios
2007 Motoqueiro Fantasma Columbia Pictures / Marvel Studios
Homem-Aranha 3 Columbia Pictures / Marvel Studios
Quarteto Fantástico e o Surfista Prateado 20th Century Fox / Marvel Studios

2008 Homem de Ferro Marvel Studios Distribuído por Paramount Pictures
O Incrível Hulk Distribuído por Universal Pictures
O Justiceiro: Zona de Guerra Lions Gate Entertainment / Marvel Studios

2009 X-Men Origens: Wolverine 20th Century Fox / Marvel Studios
Futuros
2010 Iron Man 2 Marvel Studios Em produção

Anunciados

2011 Spider-Man 4 Columbia Pictures / Marvel Studios
Thor Marvel Studios
The First Avenger: Captain America

2012 The Avengers
TBA X-Men Origens: Wolverine 2  20th Century Fox / Marvel Studios
Deadpool


Fonte de origem: (Wikipédia, a enciclopédia livre) http://pt.wikipedia.org/wiki/Marvel_Comics 

Lista de programas de televisão baseados na Marvel Comics



terça-feira, 17 de novembro de 2009

Errata! Errata é humana...



Retificando sobre a postagem: Que tal se os filmes baseados em histórias em quadrinhos (HQs) fossem realmente baseados neles?



Parágrafo 5º... “Watchmen” (...)

Essa é uma errata... Watchmen é um filme e tanto! Sem tirar nem por, ele conseguiu sintetizar na íntegra o roteiro original e de quebra dar vida aos personagens... Alan Moore arrebenta, nos quadrinhos e na telona! God saves Alan Moore!
Errar é humano... perdoar é divino, mas persistir no erro é total e descabida burrice...
Tenham uma ótima noite e melhor ainda continuação da semana!

LOGAN

FUNDAMENTOS DO ROCK AND ROLL






Rock and Roll (também escrito Rock'n'Roll) é um gênero de musica que emergiu e se definiu como estilo musical no sul dos estados unidos durante a decada de 50 rapidamente se espalhando pelo resto do mundo. Evoluiu mais tarde para diversos sub-géneros no que hoje é definido simplesmente como "rock".


Atualmente, a palavra "rock and roll" tem diversos significados, seja para definir o rock tradicional ao estilo dos anos50, ou para definir o rock surgido posteriormente, e até mesmo certas vertentes da musica pop. Desde finais da década de 50 até meados dos anos90 o rock foi provavelmente o estilo musical mais popular no mundo do rock


Os instrumentos mais comuns no rock'n'roll são a guitarra eletrica, o baixo, a bateria, e muitas vezes um piano ou teclado, embora no início, o principal instrumento tenha sido o saxofone, posteriormente substituído pela guitarra no final dos anos 50.


Algumas bandas inglesas, que por possuírem uma estética similar, embora sem representar um movimento unitário, costumam ser denominadas britpop. Entram nesta denominação grupos pop como Blur e Oasis assim como grupos menos comerciais como Purple, Suede, The Storne Rose e Supergass



Década de 2000



Com o Pop dominando as paradas, o rock parecia ter perdido a força. No entanto uma nova vertente do estilo, mais consciente sobre a relação do rock e a diversidade da música surgiu, demonstrando toda a vitalidade do ideal do "rock'n'roll" que insiste em não morrer. Grupos com influências diversas se dividiram entre aqueles que eram excessivamente influênciados por outros estilos de música e aqueles que preferiam manter a crueza dos fundamentos. Tendo em comum, porém a aceitação da heterogeneidade e a exaltação da história trilhada pelo rock até então, motivo pelo qual muitas das bandas surgidas nessa época serem acusadas de apenas "requentar" fórmulas já expostas por outras bandas.



Uma das bandas que comumente é associada a esse período é The Strokes. Porém o título de "salvadora do rock" é impreciso uma vez que a banda não se impôs como um novo paradigma. No entanto, trouxe a tona o hábito, por parte da mídia e do marketing, de eleger aquele que deveria segurar as rédeas do meio cultural do rock, o que eventualmente acaba não acontecendo.


Sugestão: Rodrigo Marra, bom amigo e ótimo roqueiro!


Fonte: http://cepeca.org.br/oficinadeideias/evolucaomusical/link_rockin_roll.html

Mr. Crowley...

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Mr. Crowley é uma canção do gênero hard rock do cantor britânico Ozzy Osbourne criticando o ocultista inglês Aleister Crowley, lançada no álbum Blizzard of Ozz, de 1980. É a segunda canção do álbum


(Artigo relacionado: Black Sabbath)



Aleister Crowley foi um filósofo Inglês do século 19,considerado por muitos um bruxo e satanista. Seu pensamento e pregação se resumiam basicamente no conteúdo da obra chamada Livro da Lei e na doutrina conhecida por Thelema (palavra grega que significa vontade) e que pode ser resumida em "Faz o que quiseres que tudo deve ser da lei. Todo homem é um indivíduo único e tem direito a viver como quiser". Os princípios hedonistas de Crowley, com a pregação do aproveitamento dos prazeres terrenos, incluindo sexo e drogas, foram base para todas as doutrinas satanistas que se seguiram, embora Crowley não tenha de maneira clara em sua obra se declarado satanista, sendo mais apenas um anticristão, tendo tomado para si próprio a denominação de "Número 666".)






Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Mr._Crowley"


Categorias: Canções de Ozzy Osbourne
Singles de 1980

sábado, 24 de outubro de 2009

Que tal se os filmes baseados em histórias em quadrinhos (HQs) fossem realmente baseados neles?







Eu adoro ler HQs, leio desde meus 15 anos, mas atualmente fico enjoado com a capacidade de se pegar uma história, transformá-la em filme e deturpá-la, tipo adaptá-la do jeito que eles acham "atualizada"?
Nada tenho contra adaptações, se elas realmente fossem bem adaptadas, afinal, um bom leitor deseja que as histórias sejam decentemente adaptadas... Não sejam detonadas... Exemplos: Demolidor, Elektra, X-MEN, Homem-Aranha, Hulk, Motoqueiro Fantasma, Quarteto Fantástico, O Justiceiro, Blade... todos da Marvel... Caramba, eles estragaram a arte dos quadrinhos, adaptando-os a coisas sem nexo e deixando a desejar...
Quer mais? Superman, Batman, Liga da Justiça... todos da DC Comics... a mesma coisa...
Watchmen, V de Vingança... também!
Só se salvou: 300
Putz, se eu começar a desfiar o rosário, nunca acabarei de narrar as atrocidades cometidas pelos dito "roteiristas" de Hollywood... Um chimpanzé faria um roteiro bem melhor... e trabalha ainda por bananas...
Tenho dito!
Tenham um escelente fim de semana e uma ótima e proveitosa semana!


LOGAN

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

História do Rock!





      

     O rock and roll (também conhecido como rock 'n' roll) é um tipo de música que surgiu nos Estados Unidos da América no final dos anos 1940 e início dos anos 1950, com raízes em sua maioria em gêneros musicais afro-americanos, e rapidamente se espalhou para o resto do mundo.

          Os instrumentos mais comuns no rock and roll são uma ou duas guitarras elétricas (uma base e outra solo), um contrabaixo (depois de meados dos anos 1950, um baixo elétrico) e uma bateria. Nos primórdios do rock and roll, entre o final dos anos 1940 e início dos anos 1950, também se utilizava o piano ou o saxofone freqüentemente como instrumentos bases, mas estes foram substituídos ou suplantados geralmente pela guitarra a partir da metade dos anos 1950.
          A batida é essencialmente um blues boogie-woogie com um contratempo acentuado, este último quase fornecido por uma caixa clara. A enorme popularidade e eventual visão no mundo inteiro do rock and roll deu-lhe um impacto social único. Muito além de ser simplesmente um gênero musical, o rock and roll - como visto nos filmes e na televisão, esta era uma mídia que se desenvolvia àquela época - influenciou estilos de vida, moda, atitudes e linguagem. Ele começou a gerar vários sub-gêneros - muitas vezes sem o contratempo característico originário - que são mais propriamente chamados simplesmente Rock.


História


 Origens do gênero

          As origens do rock and roll remontam ao final dos anos 1940 e início dos anos 1950 através de uma combinação de diversos gêneros musicais (predominantemente afro-americanos) populares naquele momento. Estes incluíram o gospel, a folk music e o blues - em especial as formas elétricas desenvolvidas em Memphis, Chicago, Nova Orleans, Texas, Califórnia e outros lugares - à base de um boogie woogie tocado no piano e um jump blues que foram se tornando conhecidos coletivamente como rhythm and blues. Também neste caldeirão, adicionaram-se influências de country music e jazz.
          No entanto, elementos de rock and roll podem ser ouvidos em gravações country da década de 1930 e blues dos anos 1920. Durante aquele período muitos brancos norte-americanos experimentaram o jazz e o blues afro-americanos. Freqüentemente, a música "negra" era relegada a condição de produto musical racial (código da indústria fonográfica para estações de rádio de rhythm and blues) e raramente era ouvida pela corrente majoritária branca. Poucos músicos negros de rhythm and blues, notadamente Louis Jordan, The Mills Brothers e The Ink Spots, alcançaram algum sucesso, embora em alguns casos (como o da canção 'Choo Choo Ch'Boogie', de Jordan), este êxito tenha sido alcançado com canções escritas por compositores brancos. O gênero Western swing da década de 1930, geralmente tocado por músicos brancos, também seduziu fortemente o blues e diretamente influenciou o rockabilly e o rock and roll, como pode ser ouvido, por exemplo, na canção Jailhouse Rock, de Elvis Presley, de 1957.
          Voltando ainda mais longe, o rock and roll pode traçar uma linhagem para o velho distrito Five Points, em Manhattan, em meados do século XIX, cenário da primeira fusão pesadamente rítmica de danças africanas com a melodia de gêneros europeus, especialmente de origem irlandeses. Em 1956 no filme Rock, Rock, Rock, Alan Freed interpreta a si mesmo, diz ao público que "Rock and roll é um rio musical que tem absorvido muitos riachos: rhythm and blues, jazz, ragtime, canções de cowboy, canções country e música folk. Todos contribuíram para o big beat. "
          Algumas (mas não todas) das principais influências sobre rock and roll. Qual deve ser salientado é que, antes do rock and roll, a música foi categorizada por raça, nacionalidade, localização, estilo, instrumentação, técnicas vocais, e mesmo de religião. No entanto, com a imensa popularidade e sucesso comercial de Elvis Presley em 1956, Rock and roll se tornou um objeto angular da indústria da música na América. Nunca mais a música foi definida e categorizada desta forma. Pelo contrário, tornou-se inclusive de quase todos os tipos de música que tinha ganhado uma certa quantia de popularidade.


 Influências da Música Country  - Influências do Rhythm & Blues  - Outras Influências

Rockabilly
Western Swing
Bluegrass
Honky Tonk
Blues
Jazz
Boogie Woogie
Negro spirituals
Folk
Gospel
Música Pop
Big Bands


Origens da expressão

           Em 1951, em Cleveland, Ohio, o DJ Alan Freed começou a tocar rhythm and blues para uma audiência multi-racial. Freed é creditado como o primeiro a utilizar a expressão 'rock and roll' para descrever a música. No entanto, o termo já tinha sido introduzido ao público dos EUA, especialmente na letras de muitas gravações rhythm and blues. Três diferentes canções com o título 'Rock and Roll' foram gravadas no final dos anos 1940: uma em 1947 por Paul Bascomb, outra por Wild Bill Moore, em 1948, e ainda outra em 1949 por Doles Dickens, e a expressão estava em constante uso nas letras de canções R&B da época. Um outro registo onde a frase foi repetida durante toda a canção foi em Rock and Roll Blues, gravado em 1949 por Erline 'Rock and Roll' Harris.
           A expressão foi também incluída nos anúncios para o filme Wabash Avenue, estrelado por Betty Grable e Victor Mature. Um propaganda para o filme que circulou em 12 de abril de 1950 anunciou Ms. Grable como ...the first lady of rock and roll e Wabash Avenue como ...the roaring street she rocked to fame.
           Até então, a frase rocking and rolling (balançar e rolar), conforme uma gíria laica negra para dançar ou fazer sexo, apareceu em gravações pela primeira vez em 1922, na canção My Man Rocks Me Com Um Steady Roll, de Trixie Smith. Mesmo antes, em 1916, o termo rocking and rolling foi usado com uma conotação religiosa, no registro fonográfico de The Camp Meeting Jubilee, gravado por um quarteto masculino desconhecido.
           A palavra rock teve uma longa história no idioma inglês como uma metáfora para to shake up, to disturb or to incite ("sacudir, perturbar ou incitar"). Em 1937, Chick Webb e Ella Fitzgerald gravaram "Rock It for Me", que incluía na letra o verso So won't you satisfy my soul with the rock and roll. (Então, você não vai satisfazer a minha alma com o rock and roll.). Rocking era um termo usado por cantores negros gospel no Sul dos Estados Unidos para dizer algo semelhante ao êxtase espiritual. Pela década de 1940, no entanto, o termo foi usado como um duplo sentido, referindo-se pretensamente a dançar, mas também com o significado de implícito de sexo, como em "Good Rocking Tonight", de Roy Brown.
          O verbo roll era uma metáfora medieval que significava ter relações sexuais. Durante centenas de anos, escritores têm utilizado expressões como They had a roll in the hay ou I rolled her in the clover. Os termos eram muitas vezes utilizados em conjunto (rocking and rolling) para descrever o movimento de um navio no mar, por exemplo, como na canção Rock and Roll, das Irmãs Boswell, em 1934, que apareceu no filme Transatlantic Merry-Go-Round' (literalmente, Transatlântico Carrossel), naquele mesmo ano, e na canção "Rockin 'Rollin' Mama", de Buddy Jones, em 1939. O cantor country Tommy Scott se referia ao movimento de um trem na ferrovia em Rockin e Rollin, de 1951.
           Uma versão alternativa alegação é a de que as origens de rocking and rolling pode ainda remontar aos trabalhadores que trabalhavam nas ferrovias Reconstruction South. Esses homens cantariam canções na batida do martelo para manter o ritmo do seu instrumento de trabalho. Ao final de cada linha em uma canção, os homens balançariam seus martelos para baixo para furar um buraco na rocha. Os shakers - homens que ocupavam as pontas de aço perfuradas pelo martelo humano - balançariam o prego para frente e para trás para limpar a pedra ou rolar, girando o prego para melhorar a 'mordida' da broca.


 Início e primeiras gravações
Rockabilly


           "Rockabilly", geralmente (mas não exclusivamente) se refere ao tipo de rock and roll, que foi tocado e gravado em meados dos anos 1950 pelos brancos cantores, como Elvis Presley, Carl Perkins e Jerry Lee Lewis, que tinha bastante influência da música country. Muitos outros cantores populares de rock and roll da época, tais como Fats Domino, Chuck Berry e Little Richard, vieram da tradição do rhythm and blues negro, faziam músicas que atraíam a platéias brancas, e normalmente não são classificados como "rockabilly".
           Em julho de 1954, Elvis Presley gravou um hit regional "That's All Right (Mama)" pela gravadora de Sam Phillips, a Sun Records em em Memphis. Dois meses antes, em Maio de 1954, Bill Haley e Seus Cometas gravaram "Rock Around the Clock". Embora apenas tenha sido um hit menor quando lançado, quando usado na seqüência de abertura do filme "Blackboard Jungle", um ano mais tarde, ela realmente passou a definir 'boom' do rock and roll em movimento. A canção se tornou um dos maiores sucessos na história, e frenéticos grupos adolescentes para ver Haley e os Cometas tocar, causavam em algumas cidades. "Rock Around the Clock" foi um avanço tanto para o grupo e para todas as músicas de rock and roll. Se tudo que veio antes de lançar as bases, "Clock" introduziu a música para um público global.


Impacto cultural

           Alan Freed, também conhecido como "Moondog", é creditado como o primeiro a utilizar a expressão "rock and roll" para descrever a música rhythm and [blues tocada para uma audiência multi-racial. Enquanto trabalhava como DJ na estação de rádio WJW, em Cleveland, ele também organizou o primeiro grande concerto de rock and roll, o "Moondog Coronation Ball", em 21 de março de 1952.
         O evento era na verdade um conjunto de cinco espetáculos apresentados em Cleveland. Já no primeiro show, a procura por ingresso foi enorme e o concerto teve de ser encerrado devido à superlotação. Posteriormente, Freed organizou muitos concertos de rock and roll marcados pela presença tanto de brancos quanto de negros, contribuindo ainda mais para introduzir estilos musicais afro-americanos para um público mais vasto.


Tensões raciais

           O rock and roll surgiu em uma época em que as tensões raciais nos Estados Unidos estavam próximos de vir à tona. Os negros norte-americanos protestavam contra a segregação de escolas e instalações públicas. A doutrina racista "separate but equal" foi nominalmente derrubada pela Suprema Corte em 1954, mas a difícil tarefa de fazer respeitar a decisão estava por vir. Este novo gênero musical combinando elementos das músicas branca e negra inevitavelmente provocou fortes reações.
          Depois do "The Moondog Coronation Ball", as gravadoras logo compreenderam que havia mercado formado pelo público branco para a música negra que estava para além das fronteiras estilísticas do rhythm and blues. Mesmo o preconceito considerável e as barreiras raciais não podiam barrar as forças do mercado. O rock and roll tornou-se um sucesso de um dia para outro nos EUA, fazendo ondulações do outro lado do Oceano Atlântico e, talvez, culminando em 1964 com a "Invasão Britânica".
         Os efeitos sociais do rock and roll foram massivos mundialmente, que influenciou estilos de vida, moda, atitudes e linguagem. Além disso, o rock and roll pode ter ajudado a causa do movimento dos direitos civis, porque tanto os jovens norte-americanos brancos como os negros adoravam o gênero, que ainda derivou muitos estilos musicais: progressivo, punk, heavy metal e alternativo são apenas alguns dos gêneros que surgiram na esteira diante do Rock and Roll.


Cultura teen

           Um ídolo teen geralmente era um artista que atraía um grande número de seguidores, principalmente adolescentes do sexo feminino, devido à sua boa aparência e ao seu apelo sexual, assim como suas qualidades musicais. Um bom exemplo é Frank Sinatra na década de 1940, embora um exemplo anterior possa ser Rudy Vallée. Com o nascimento do rock and roll, Elvis Presley se tornou um dos maiores ídolos teen de todos os tempos. Seu sucesso levou promoters a criação deliberada de novos ídolos 'rock and roll', tais como Frankie Avalon e Ricky Nelson. Outros músicos daquela época também atingiram popularidade.
         Seguidos por muitos outros artistas com grande apelo para um público adolescente, incluindo os Beatles e os Monkees, estes ídolos teen não eram só conhecidos pela sua cativante música pop, mas também pela boa aparência que desempenhava um importante papel no seu sucesso. Foi por isso que algumas revistas, exclusivamente orientada para o público jovem ("16 Magazine", "Tiger Beat", etc), foram criadas. Essas revistas mensais tipicamente estampavam um ídolo teen popular na capa, bem como fotografias atraentes, uma seção de Perguntas & Respostas, e uma lista de predileções de cada ídolo (ou seja, cor favorita, legume favorito, cor do cabelo favorito, etc.). Os ídolos teen também influenciaram da produção de desenhos animados matutinos a brinquedos, entre outros produtos. No auge da popularidade do ídolo teen, não era incomum para ver perucas inspiradas no corte de cabelo dos Beatles, por exemplo.


Militar

           Durante a guerra do Vietnã, o termo "Rock and Roll" se referia ao disparo com uma arma automática (geralmente o fuzil M-16), empunhando a arma no quadril como uma guitarra. Era muitas vezes utilizado o termo "Let's Rock and Roll".


Estilo de Dança

           Desde o seu início na década de cinqüenta até o início dos anos sessenta, a música rock and roll gerou novos estilos de danças. Adolescentes encontraram no ritmo irregular do Contratempo a brecha para reavivar a dança jitterbug da era das big bands. Danças Sock-hops, de ginásio ou de festas em porões residenciais tornaram-se uma mania, e os jovens norte-americanos assistiam ao programa de televisão American Coreto, apresentado por Dick Clark, para se manter atualizados sobre os mais recentes estilos de dança e moda. A partir de meados dos anos 1960, quando o 'rock and roll' gradualmente tornou-se 'rock', este influenciou danças de gêneros musicais seguintes, começando pelo twist, e conduziu em direção ao funk, disco, house e techno.


Rock Britânico

           O movimento trad jazz e viagem de artistas de blues para a Grã-Bretanha, e a versão de Lonnie Donegan para "Rock Island Line" em 1955 a música skiffle passou a inspirar muitos jovens a terem um caminho musical. Dentre eles, John Lennon e Paul McCartney, cujo grupo The Quarrymen formado em Março de 1957, iria mudar gradativamente e se transformar em The Beatles. Estes desenvolvimentos primário no Reino Unido era uma responda criativa ao rock and roll americano, que teve um impacto global. Na Grã-Bretanha, bandas de skiffle, gravaram em pleno florescimento da cultura entre os jovens antes da era do rock, cor e barreiras foram deixando de ser um problema com a idéia de separar "race records" já estava chegando ao fim. Inúmeros jovens britânicos escutavam R&B e os pioneiros do rock e começaram a formar suas próprias bandas. A Grã-Bretanha se tornou rapidamente um novo centro de rock and roll.
           Em 1958 três adolescentes britânicos criaram Cliff Richard e os Drifters (mais tarde renomeado Cliff Richard e The Shadows). O grupo gravou um hit, "Move It", a marcação não só aquilo que é detido para ser o primeiro verdadeiro rock and roll feito na Grã-Bretanha, mas também o início de um som diferente, o rock britânico. Richard e sua banda introduziu muitas alterações importantes na Grã-Bretanha, tais como a utilização de uma "guitarra base" (Hank Marvin) e um baixo elétrico.
           A cena britânica desenvolveu, com os outros, incluindo Tommy Steele, Adam Faith e Billy Fury vying para imitar as estrelas dos EUA. Alguns shows tiveram bastante popularidade na Grã-Bretanha, um exemplo os do Gene Vincent. Isto inspirou muitos jovens britânicos a comprar discos cada vez mais e seguir o cenário musical, lançando assim as bases para a Beatlemania.
           No início dos anos 1960, a música instrumental foi muito popular no Reino Unido. Hits como "Apache" por The Shadows e "Telstar" pelo The Tornados (produzido por Joe Meek), formam uma filial britânica da música instrumental.
           Ao mesmo tempo, no final dos anos 1950 e início dos anos 1960, fãs de R&B, como Alexis Korner criavam um autêntico blues americano em clubes londrinos, e em outros lugares, num momento em que esta música teve declínio de popularidade de nos EUA. Isto proporcionou diretamente formação de grupos como The Rolling Stones e The Yardbirds, em Londres, The Animals em, Newcastle, e Them, em Belfast. Nos EUA, esses grupos se tornaram conhecidos como parte da Invasão Britânica.


Referências

Rock brasileiro
Rock português


Ligações externas

The Camp Meeting Jubilee - gravação histórica de 1910 (em inglês)
História da guitarra elétrica - The Smithsonian (em inglês)
História do rock (em inglês)




domingo, 4 de outubro de 2009

Estudo Errado (Gabriel o Pensador)

          Em um país aonde quanto mais analfabeto possa ser o contribuinte, pergunto se há necessidade do "bom governo" em incentivar as pessoas a se informarem e se formarem nas diversas áreas de educação... Se os professores, mestres, são massacrados pelo mesmo "bom governo" e pelos alunos, que geralmente não recebem as noções primárias de educação em seus lares, afinal é no lar que recebemos o mínimo necessário para poder se portar bem em qualquer lugar que seja... "filho, diga bom dia, boa tarde, boa noite, por favor, com licença, obrigado..."
         Os professores, verdadeiros guerreiros dos bons valores e exemplos aos seus educandos, vivem sendo sacaneados pelo governo, estudantes, mídia... A exemplo de uma professora não me recordo em que estado, que fora flagrada em seu momento de lazer, dançando funk proibidão... Caramba, e o direito de ir e vir e fazer o que bem entender (art. 5º Constituição Federal), quando de seu momento de ócio criativo?
           O pior é o modelo de ensino, público ou particular, já defasado, que ensinam certas "coisas" já amarelecidas, que todo o mundo já sabe, vindo de geração a geração... Matérias sem o mínimo cunho prático, cujos ensinamentos todo mundo poderia viver sem ter o mínimo conhecimento... Sendo que, na maioria das escolas, para não ter que aturar os ditos "alunos problemáticos (leia-se burros mesmo)" costumam passar as mãos nas cabeças dos mesmos... passando-os de ano, e assim livrando-se do "pepino" e de certa forma ilustremente formando "profissionais competentes, prontos para ingressarem no competitivo mercado de trabalho na Aldeia Global"
           Mas em matéria de bizarrices da cultura popular, o que dizer do trabalho escravo infantil? Quantas crianças deixam de ser, trabalhando em lugares nada seguros, em condições sub-humanas, recebendo "leite de pato" como forma de paga? E pior, quantas meninas tornam-se mulheres quando da prostituição infantil, seja por necessidade financeira, ou por outros fatores implícitos?
           Senhores Governantes, deste veículo sem freio chamado de República Federativa do Brasil, ponham a mão na consciência e tomem as devidas providências no tocante da formação e devido aconselhamento psicopedagógico dos nossos jovens, afinal o jovem é o futuro do Brasil!
            Tenho dito!
            Tenham uma útil e proveitosa semana!



LOGAN


ESTUDO ERRADO (Gabriel O Pensador)


Composição: Gabriel, O Pensador






Eu tô aqui Pra quê?


Será que é pra aprender?


Ou será que é pra sentar, me acomodar e obedecer?


Tô tentando passar de ano pro meu pai não me bater


Sem recreio de saco cheio porque eu não fiz o dever


A professora já tá de marcação porque sempre me pega


Disfarçando, espiando, colando toda prova dos colegas


E ela esfrega na minha cara um zero bem redondo


E quando chega o boletim lá em casa eu me escondo


Eu quero jogar botão, vídeo-game, bola de gude


Mas meus pais só querem que eu "vá pra aula!" e "estude!"


Então dessa vez eu vou estudar até decorar cumpádi


Pra me dar bem e minha mãe deixar ficar acordado até mais tarde


Ou quem sabe aumentar minha mesada


Pra eu comprar mais revistinha (do Cascão?)


Não. De mulher pelada


A diversão é limitada e o meu pai não tem tempo pra nada


E a entrada no cinema é censurada (vai pra casa pirralhada!)


A rua é perigosa então eu vejo televisão


(Tá lá mais um corpo estendido no chão)


Na hora do jornal eu desligo porque eu nem sei nem o que é inflação


- Ué não te ensinaram?


- Não. A maioria das matérias que eles dão eu acho inútil


Em vão, pouco interessantes, eu fico pu..


Tô cansado de estudar, de madrugar, que sacrilégio


(Vai pro colégio!!)


Então eu fui relendo tudo até a prova começar


Voltei louco pra contar:






Refrão:


Manhê! Tirei um dez na prova


Me dei bem tirei um cem e eu quero ver quem me reprova


Decorei toda lição


Não errei nenhuma questão


Não aprendi nada de bom


Mas tirei dez (boa filhão!)






[Quase tudo que aprendi, amanhã eu já esqueci


Decorei, copiei, memorizei, mas não entendi


Quase tudo que aprendi, amanhã eu já esqueci


Decorei, copiei, memorizei, mas não entendi] 2x






Decoreba: esse é o método de ensino


Eles me tratam como ameba e assim eu não raciocino


Não aprendo as causas e conseqüências só decoro os fatos


Desse jeito até história fica chato


Mas os velhos me disseram que o "porque" é o segredo


Então quando eu num entendo nada, eu levanto o dedo


Porque eu quero usar a mente pra ficar inteligente


Eu sei que ainda não sou gente grande, mas eu já sou gente


E sei que o estudo é uma coisa boa


O problema é que sem motivação a gente enjoa


O sistema bota um monte de abobrinha no programa


Mas pra aprender a ser um ingonorante (...)


Ah, um ignorante, por mim eu nem saía da minha cama (Ah, deixa eu dormir)


Eu gosto dos professores e eu preciso de um mestre


Mas eu prefiro que eles me ensinem alguma coisa que preste


- O que é corrupção? Pra que serve um deputado?


Não me diga que o Brasil foi descoberto por acaso!


Ou que a minhoca é hermafrodita


Ou sobre a tênia solitária.


Não me faça decorar as capitanias hereditárias!! (...)


Vamos fugir dessa jaula!


"Hoje eu tô feliz" (matou o presidente?)


Não. A aula


Matei a aula porque num dava


Eu não agüentava mais


E fui escutar o Pensador escondido dos meus pais


Mas se eles fossem da minha idade eles entenderiam


(Esse num é o valor que um aluno merecia!)


Íííh... Sujô (Hein?)


O inspetor!


(Acabou a farra, já pra sala do coordenador!)


Achei que ia ser suspenso mas era só pra conversar


E me disseram que a escola era meu segundo lar


E é verdade, eu aprendo muita coisa realmente


Faço amigos, conheço gente, mas não quero estudar pra sempre!


Então eu vou passar de ano


Não tenho outra saída


Mas o ideal é que a escola me prepare pra vida


Discutindo e ensinando os problemas atuais


E não me dando as mesmas aulas que eles deram pros meus pais


Com matérias das quais eles não lembram mais nada


E quando eu tiro dez é sempre a mesma palhaçada






Refrão






Encarem as crianças com mais seriedade


Pois na escola é onde formamos nossa personalidade


Vocês tratam a educação como um negócio onde a ganância, a exploração, e a indiferença são sócios


Quem devia lucrar só é prejudicado


Assim vocês vão criar uma geração de revoltados


Tá tudo errado e eu já tou de saco cheio


Agora me dá minha bola e deixa eu ir embora pro recreio...


Juquinha você tá falando demais assim eu vou ter que lhe deixar sem recreio!


Mas é só a verdade professora!


Eu sei, mas colabora se não eu perco o meu emprego.